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Prefeito defende cultura afro-brasileira como tema presente nas escolas públicas municipais

A escola pública municipal em João Pessoa, que já é inclusiva no acolhimento de mais de 3.700 crianças especiais, também é plural. Nesta terça-feira (14), durante encerramento do ‘II Seminário Municipal sobre a Lei 10.639/2003’, que trata da história e cultura afro-brasileira na educação, o prefeito Cícero Lucena defendeu que esse tema esteja presente na grade curricular, ressaltando que a Prefeitura já vem trabalhando com uma pedagogia capaz de fazer a grande mudança da escola pública.  

“Essa é a educação que nós sonhamos, que treine, qualifique, valorize e reconheça a importância dos trabalhadores da Educação no Município de João Pessoa. É através do seu amor, de sua paixão pela educação, que nós vemos a grande mudança da escola pública em João Pessoa, fazendo com que ela tenha condições iguais ou melhores do que as melhores escolas da rede privada de ensino”, afirmou o prefeito durante o seminário, que aconteceu no auditório da Faculdade Uninassau.  

O objetivo do seminário foi fomentar o debate de Educação para as relações antirraciais entre os profissionais da Rede Municipal. A secretária de Educação e Cultura, América Castro, explicou que, diferente do ano passado, cujo tema foi o chão da escola tem cor, houve a necessidade de mostrar que a escola é um espaço plural, onde todos têm direito a aprendizagem.  

“A gente está trabalhando justamente com as categorias das escolas, fazendo essa parceria da implantação de fato da Lei 10.639, que até então ainda a gente não tem isso nas escolas públicas. Hoje de manhã, a gente trabalhou com os nossos gestores e, à tarde, o momento dos professores, porque essa parceria tem que ser firmada com o nosso professor, assumindo o compromisso da gente fazer isso dentro de todas as nossas unidades”, destacou a secretária.  

O Seminário teve início na segunda-feira e prosseguiu nesta terça-feira, com participação da Prof. Dra. Surya Aaronovich Pombo de Barros, do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-Brasileiras e Indígenas da Universidade Federal da Paraíba (Neabi-UFPB), e a Prof. Dra. em História pela Universidade Federal de Santa Catarina, Ana Maria Veiga. O mediador foi o chefe da seção de Direitos Humanos da Sedec, Lucian Souza da Silva. Também houve apresentação cultural do Grupo de Teatro da Escola Padre Pedro Serrão.

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