Alunos de Engenharia fundaram um núcleo do ESF, por meio da Curricularização da Extensão
Parte da equipe do Núcleo ESF ItapetiningaO Engenheiros sem Fronteiras (ESF) é uma organização social sem fins lucrativos que está presente em diversos países, com a premissa de transformar a vida de comunidades e promover o desenvolvimento humano dentro de quatro eixos principais: educação, infraestrutura, empreendedorismo e sustentabilidade. Desde o início deste ano, por meio de uma ação de Extensão, o Campus Itapetininga ganhou um núcleo do ESF.
Tamires Nossa, professora da área de Engenharia do Campus Itapetininga e orientadora dos alunos responsáveis pela criação do núcleo, contou que a ideia surgiu no primeiro semestre de 2024, a partir do desafio de implementar as disciplinas de cunho extensionistas, devido à Curricularização da Extensão. “O núcleo foi fundado para servir como meio para que os alunos do curso de Engenharia Mecânica pudessem cursar a disciplina de Atividades Extensionistas I e II, por meio da qual os estudantes fornecem seu aprendizado e mão de obra para contribuir com a comunidade local”, relatou.
Segundo a professora, os alunos participaram de cursos de capacitação com membros da ONG Engenheiros sem Fronteiras Brasil e puderam ter uma experiência muito enriquecedora para a sua formação. “Os nossos alunos tiveram muito apoio e puderam atuar com diferentes cargos de liderança. Foi uma experiência que eles não tinham dentro das disciplinas e que a gente pôde oportunizar”, contou.
O estudante Ronald de Jesus Monteiro Fidencio é vice-diretor do ESF Núcleo Itapetininga. Segundo ele, o processo de criação foi desafiador e ao mesmo tempo muito enriquecedor. “Foi uma coisa foi muito nova. Nós não tínhamos um contato aprofundado com isso, principalmente a parte de documentação, que foi o nosso maior desafio. Mas foi muito satisfatório ter esse trabalho de poder organizar uma ONG, abrir um núcleo. Porque é igual abrir um negócio, é desafiador, mas é algo muito gostoso de se fazer. Você aprende inúmeras coisas, como trabalho em equipe, parte de entrega de documento, reuniões, infinitas coisas”, afirmou.
Apresentação do projeto em escola municipalA equipe do projeto destacou o apoio do campus de Itapetininga, que cedeu espaço para que o ESF pudesse ter uma sala dentro do Núcleo Incubador, fato que motivou ainda mais os alunos. De acordo com a professora Tamires, o grupo tem como objetivo agir principalmente no eixo da educação, promovendo palestras, exposições e atividades práticas na área da engenharia, entre outros itens.
Até o momento, segundo a coordenação do projeto, foram realizados uma ação imersiva e um projeto de engenharia, nas quais dezenas de pessoas foram impactadas direta e indiretamente. “Na ação imersiva, realizamos uma recepção dos calouros da Engenharia Mecânica do IFSP, com um café e gincanas, unindo a equipe e acolhendo os novos alunos. Já no projeto ‘Engenharia ConsCiência’, nós visitamos uma escola do Gramadinho, área um tanto quanto distante do centro municipal, buscando lhes mostrar um pouco da nossa escolha de graduação, bem como divulgar as possibilidades de qualificação profissional disponíveis no IFSP.”
A equipe ainda informou que está buscando possibilidades de colaborar com outras ONGs, e que já tem planos de replicar os projetos desenvolvidos este ano no próximo semestre, no intuito de contribuir ainda mais para a comunidade.
