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Emlur faz trabalho de educação ambiental por meio da arte e dinâmicas de grupo

A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), desenvolve trabalho de educação ambiental nas escolas públicas e privadas utilizando a arte e dinâmicas de grupo como ferramenta pedagógica. O Departamento de Educação Ambiental e a Divisão de Arte e Cultura orientam os estudantes sobre a separação de resíduos de uma maneira lúdica, por meio do teatro, da música e de jogos educativos que remetem à coleta seletiva.

O trabalho nas instituições públicas é realizado por meio do programa Coleta Seletiva é Arte na Escola. De acordo com a diretora de Educação Ambiental da Emlur, Kênia Chaves, nas visitas, os estudantes assistem às apresentações do grupo de percussão da Emlur, Baticumlata, e do grupo teatral Arte do Riso, além de participarem de jogos educacionais que formam o circuito da coleta seletiva.

“Nosso trabalho incentiva as práticas de sustentabilidade entre as crianças, que são um público multiplicador de informações de grande potencial. Após receberem as orientações e participarem dos jogos sobre a coleta seletiva, eles levam esse conhecimento para dentro de casa, passando para os pais, irmãos e demais familiares”, comentou Kênia Chaves.

Nesta semana, uma escola privada recebeu a visita da Emlur com muita alegria. As atividades foram realizadas com alunos do quarto ano, somando mais de 100 crianças. O estudante Arthur Amaral estava muito animado com a programação. O que ele mais gostou foi da apresentação do Baticumlata. Inclusive, ele se juntou ao grupo, tocando tambor. “Com essa atividade, eu aprendi que devemos preservar o planeta e o meio ambiente. Também explicaram sobre a separação de resíduos entre úmido e seco, que eu também acho muito importante”, contou.

O Baticumlata utiliza como instrumentos musicais materiais reaproveitados como carcaça de máquina de lavar, cilindro de gás de ar condicionado, bombonas de tambores de metais e de plástico, cano de PVC com garrafa PET e caixa de papel. O grupo tem uma musicalidade inspirada na cultura popular regional nordestina e canta temas sobre a sustentabilidade e a rotina de trabalho dos agentes de limpeza urbana.

Risadas – O grupo Arte do Riso apresentou a peça Vassourinha e Vassourão, cujo tema é a separação de resíduos para a coleta seletiva, mostrando aos espectadores o que pode ser feito em casa. “Neste momento, as crianças tiveram uma interação muito grande com os atores”, destacou Kênia Chaves.

A estudante Ana Beatriz Medeiros também gostou muito das apresentações culturais e mostrou que aprendeu sobre os cinco “R” da sustentabilidade – repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar – relativos à geração de resíduos. “Já temos algumas ações na escola, mas eu gostei demais do Baticumlata e do teatro, foi engraçado demais”, disse.

Circuito da Coleta Seletiva – A programação contou com a realização do circuito da coleta seletiva, que são jogos e brincadeiras com as crianças alusivas à separação de resíduos e a forma correta de descarte dos materiais. “Todas as brincadeiras são feitas de materiais reaproveitados e recicláveis. Temos o jogo da memória, com plaquinhas contendo o tempo de vida dos resíduos no meio ambiente, um jogo de perguntas e respostas com quatro níveis de dificuldade, e o jogo das caixas sensoriais que explica as etapas de decomposição de resíduos plásticos”, explicou a diretora de Educação Ambiental.

Outra parte importante na atividade educativa foi a dinâmica de distribuição de materiais distintos para os estudantes explicarem a forma de descarte e o tempo de decomposição. “As crianças adoraram as atividades, principalmente o jogo de perguntas e respostas”, frisou Kênia Chaves.

Avaliação excelente – A professora do quarto ano, Ana Silva, afirmou que a escola já trabalha com a temática da reciclagem e desenvolve um projeto na área. “Em sala de aula, trabalhamos com materiais recicláveis para produzir instrumentos musicais, porta-lápis ou barquinho de papel, por exemplo, mas foi muito importante a visita da Emlur para ampliar e dar ênfase a essa conscientização ambiental aos alunos. Na minha avaliação, a atividade foi excelente. O objetivo é estimular a conscientização em casa, na escola e na sociedade”, observou.

A Emlur também recebe estudantes de escolas e universidades em sua sede, na Avenida Minas Gerais, número 177, no Bairro dos Estados. Na visita, os participantes têm acesso à mesma programação e ainda têm a oportunidade de conhecer a Galeria de Arte e Cultura, onde estão expostas peças feitas pelos artesãos da Emlur.

“Na galeria, temos peças de papel, plástico, vidro e metal. Por meio da exposição, mostramos às pessoas a utilidade de materiais que muita gente julgava não ter utilidade”, afirmou a coordenadora da Divisão de Arte e Cultura, Risonete Guedes. Para solicitar visita em escolas ou na sede da Emlur, é preciso enviar e-mail para o endereço [email protected].